O que faz um Terapeuta Ocupacional?

O que faz um Terapeuta Ocupacional?

Muita gente questiona o que faz um terapeuta ocupacional. Seria uma mistura de fisioterapia com psicologia? Ocupa as pessoas? NÃO! Confiram a reportagem com Diara Siqueira Alencar, que é Terapeuta Ocupacional em Leopoldina e Palma – Minas Gerais sobre a prática da Terapia Ocupacional.


Essa coluna é relacionada a sociedade na prática da vida, porém, hoje vou falar um pouco sobre o que é Terapia Ocupacional.

A sociedade questiona sempre quando falamos em Terapia Ocupacional,”T.O.”: O que faz um Terapeuta Ocupacional? A Terapia Ocupacional  é uma área  de muita importância na saúde devido às competências de reabilitação atribuídas no exercício dessa profissão. Não é uma área da Psicologia e nem da Fisioterapia, a Terapia Ocupacional  é uma área da saúde independente. Também não é uma profissão nova, foi regulamenta  em 13 de Outubro de 1969 pela Lei n° 938 e atualmente a profissão tem ganhado cada vez mais destaque, visto que a preocupação com o bem-estar e com a integração dos indivíduos que possuem alguma limitação na sociedade também tem crescido.

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Imagem: Google

O Terapeuta Ocupacional é o profissional de curso superior que trabalha na área da saúde com pessoas portadoras de algum tipo de incapacidade. A terapia ocupacional é uma área do conhecimento voltada aos estudos, à prevenção e ao tratamento de indivíduos portadores de alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psico-motoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticos e/ou de doenças adquiridas, através da sistematização e utilização da atividade humana como base de desenvolvimento de projetos terapêuticos específicos. As técnicas utilizadas podem ser físicas, lúdicas, pedagógicas, artesanais, artísticas, etc. O objetivo desse trabalho é envolver os pacientes com atividades que promovam o restabelecimento ou desenvolvimento de faculdades e habilidades, na tentativa de integrar essa pessoa cada vez mais na sociedade. Esse trabalho pode ser de prevenção, habilitação ou reabilitação, e pode ser aplicado em pacientes de qualquer idade, dependendo de cada caso e de cada necessidade.

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A terapia ocupacional pode ser: Preventiva: geralmente para pacientes que possuem alguma doença degenerativa. O profissional trabalha para que as habilidades de realizar tarefas do dia-a-dia sejam preservadas ao máximo. Habilitação: é voltada para pessoas que precisam aprender a realizar as tarefas do dia-a-dia da melhor forma. Geralmente são crianças que já nasceram com algum tipo de limitação, ou que adquiriram durante a infância. Reabilitação: é voltada para pessoas que perderam capacidades ou habilidades por algum tipo de doença, ou por pessoas que não conseguem realizar tarefas satisfatoriamente, como é o caso de pessoas muito hiperativas. Nesse caso, o trabalho é feito para tentar recuperar faculdades, e desenvolvê-las ao máximo.

A terapia ocupacional é muito eficiente, principalmente em: investigação diagnóstica, reabilitação das funções físicas e mentais do paciente, estimulação da independência nas atividades da vida diária e prática (AVD e AVP), confecção de adaptações, auxílio do indivíduo na sua função familiar e social, prevenção da ociosidade e da depressão, ampliação da qualidade de vida, dentro das possibilidades e limitações do indivíduo.

Os casos onde a terapia ocupacional é mais recomendada são: Acidentes vasculares cerebrais (derrames cerebrais), Bebês de alto-risco, Deficiência mental, Distúrbios de aprendizagem, Psicoses ou distúrbios psicóticos, Paralisia cerebral, Síndromes genéticas, Deficiência visual parcial ou total congênitas ou adquiridas, Depressões psico-neuróticas, Lesões por esforços repetitivos (L.E.R.), Traumatismos de medula vertebral, Queimaduras de membros superiores, Hansenías e Distúrbios reumáticos de membros superiores, Treinamento de próteses de membros superiores, Lesões de nervos periféricos de membros superiores, Fraturas de punho, mão e dedos.

É comum o conflito de associar que o Ocupacional é para ocupar as pessoas, e não é verdade. O Terapeuta Ocupacional utiliza o termo ocupação para captar a dimensão e o significado da atividade do cotidiano.

A terapia Ocupacional é fundamentada na compreensão de que o envolvimento em atividades com objetivos estrutura a vida cotidiana e contribui para a saúde, qualidade de vida e o bem-estar.

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Quando apresentar dificuldades para desenvolver suas  atividades normais do dia-a-dia (cuidar de si mesmo, ir à rua, estudar, trabalhar). De acordo com o COFFITO, Conselho Federal, deve-se procurar um terapeuta Ocupacional “quando a DEPRESSÃO afasta a motivação necessária à participação e à realização das atividades cotidianas e as “coisas” perdem o sentido; Quando a MEMÓRIA “falha” com o envelhecimento e os lapsos momentâneos começam a aparecer; Quando o ESTRESSE FUNCIONAL dificulta o desempenho no trabalho; Quando numa INTERNAÇÃO brincar, é talvez, a única forma de terapia e vínculo para que o cliente/paciente sinta-se mais próximo de casa; Quando a DOR física ou um ACIDENTE inviabiliza os movimentos da mão; Quando um AVC impede a pessoa de realizar uma “simples” tarefa como a de escovar os dentes e/ou de segurar um talher; Quando uma pessoa PORTADORA DE  NECESSIDADES ESPECIAIS necessita ampliar seu cotidiano, participação e desempenho com domínio, como: trabalho, saúde, conhecimento / educação, relações, etc. Quando as Barreiras físicas e as ATITUDES das pessoas tornam as ruas, as calçadas, os prédios e os serviços inacessíveis.

Tudo é possível até que se prove o impossível. E ainda assim o impossível pode sê-lo apenas por momento.” Pearl S. Burk
 

Diara Siqueira Alencar é Terapeuta Ocupacional em Leopoldina e Palma – Minas Gerais. 

Fonte: http://ovigilanteonline.com/o-que-faz-um-terapeuta-ocupacional/

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